Comitê Gestor reúne para avaliação do Planejamento Estratégico
Iniciando os trabalhos do ano, representantes do Comitê Gestor do Fundo Dema estiveram reunidos durante dos dias 23 e 24 de janeiro, em Belém (PA), para avaliar, revisar e atualizar o Planejamento Estratégico traçado para o triênio 2023-2025. Todas as organizações dos territórios de atuação estiveram representadas, tendo avaliado o desempenho do trabalho realizado no primeiro ano de atuação do período planejado.
Conduzida pela consultoria de Luciano Padrão, a programação incluiu a revisão dos principais eixos de atuação, entre eles: Consolidar os Fundos Luzia Dorothy do espírito Santo e Mizizi Dudu; Ampliar o acesso de organizações de povos da floresta a meios e recursos; Fortalecer capacidades de organizações apoiadas; Contribuir para o fortalecimento e a articulação de fundos comunitários; Fortalecimento institucional e sua governança.
Além, da participação do Comitê Gestor na revisão do Planejamento, a equipe de apoio também pode avaliar seu Plano de Trabalho para contribuir no fortalecimento institucional do Fundo Dema e qualificar suas ações no apoio a projetos comunitários. Para Graça Costa, presidenta do Comitê Gestor do Fundo Dema, foram dados saltos muito importantes ao longo do primeiro ano do Planejamento estratégico, tanto no objetivo de qualificar o papel do CG como principal mecanismo de governança, quanto no fortalecimento das organizações apoiadas.
“Um dos avanços foi a deliberação sobre a possibilidade de se criar um Núcleo Executivo do Comitê Gestor, que vai ajudar bastante nas deliberações cotidianas do Fundo. Outro avanço foi a proposta de construção da figura de agentes territoriais. Serão contratadas quatro pessoas, que estarão nos territórios, avaliando e monitorando os projetos, portanto, estes agentes devem ser mais do que um contador e estarem sensíveis às questões políticas dos projetos e seus resultados como um todo. Enquanto equipe de apoio, temos que investir nesse processo para o melhoramento no monitoramento dos projetos, avaliando e atendendo as dificuldades e demandas que vêm dos projetos”, avalia Costa.
De acordo com Sileuza Barreto, uma das representantes do Fundo Luzia Dorothy do Espírito Santo, a revisão do Planejamento Estratégico, para além de ser produtivo ao Comitê Gestor, também proporciona um fortalecimento à base apoiada. “Essa discussão nos possibilita dar passos à frente em nossa representatividade diante das organizações apoiadas”, afirma.
Entre as deliberações do Comitê Gestor, também foi firmada uma integralização na metodologia de trabalho, intensificando atividades como intercâmbio de conhecimentos entre os projetos apoiados em todos os editais e chamadas públicas, que tem possibilitado a troca de experiências entre as iniciativas coletivas.
Entre as organizações representadas no Comitê Gestor do Fundo Dema, estiveram presentes, também: Sara Pereira e João Gomes, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) – Programa Amazônia; Antônia Martins, da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP); Ir. Marialva oliveira e Edizângela Barroso, da Diocese do Xingu; Ana Flávia Souza, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) – Prelazia de Itaituba; Marcelo Stabnow, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Trairão; Edilson Lopes, do Sindicato dos trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itaituba; Ivete Bastos, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém; Anderson Tapuia, do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA); Valéria Carneiro e Jaqueline Alcântara, da Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu); Marta Campos, do Fundo Autônomo de Mulheres Luzia Dorothy do Espírito Santo; Mitã Xipaya, da Articulação Indígena do Médio Xingu.