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24/09/2018
Por: Equipe Fundo Dema
Assunto: Notícias
Leitura: 2 minutos

Em Castelo dos Sonhos, agricultores e agricultoras familiares implantam viveiro de mudas

| Famílias agricultoras trabalham em mutirão para realizar plantio para a subsistência no PDS Brasília

Castelo dos Sonhos é um distrito do município de Altamira, localizado a cerca 1.000 km desta, que é maior cidade do país em termos de extensão geográfica. Mas lá o Fundo Dema está presente também, com apoio ao projeto Luta pela diversidade, desenvolvido pela Associação de Trabalhadores Rurais do Desenvolvimento do PDS Brasília (ATRDPB).

A atividade econômica do distrito já esteve muito marcada pela extração do ouro, e hoje o setor madeireiro e a agropecuária predominam na região, sendo responsáveis pelo grande desmatamento om a extração ilegal de madeira, pelo aumento da grilagem e pela expansão do agronegócio. No entanto, mesmo diante do assédio de fazendeiros que geram conflitos fundiários, da ausência do poder público e da falta de incentivo aos/as pequenos agricultores locais, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Brasília torna-se uma alternativa para a agricultura familiar camponesa.

A distância da sede município provoca grandes desafios aos/às moradores/as, mas perseverança das 250 famílias do PDS Brasília não esmorece a luta da agricultura de subsistência, que também é responsável pela distribuição de alimento ao país.

Com o objetivo de melhorar a renda familiar preservando a biodiversidade local, o projeto desenvolvido no PDS Brasília trabalha com a implantação de um viveiro comunitário com capacidade para 50 mil mudas, com espécies florestais e frutíferas, para que as famílias do assentamento possam promover o reflorestamento de áreas degradadas a partir da diversificação produtiva e também possam fortalecer a renda familiar, a qualidade de vida e proteção do território.

“O projeto está em fase de implementação dos viveiros. Toda a ação que as famílias fazem é em mutirão. Já estão plantando mudas de diversas espécies e depois serão distribuídas entre os trabalhadores”, explica Jairo Fidelis, engenheiro agrônomo que acompanha o projeto com as orientações necessárias para a execução do plantio.

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